Na manhã desta terça-feira (19 de novembro), foi deflagrada em Ubá, na Zona da Mata mineira, a segunda fase da Operação Segurança Máxima.
A ação tem como objetivo desarticular um esquema que envolve crimes como corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, formação de milícia privada, falsidade ideológica, organização criminosa e fraudes tributárias.
De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), as investigações apontam para a participação de um policial civil lotado na Delegacia Regional de Ubá.
Ele teria se aliado a terceiros para utilizar a estrutura da Polícia Civil de Minas Gerais em atividades ilegais de segurança privada na região.
O MPMG revelou ainda que o esquema contava com a colaboração de outros policiais civis. Esses agentes atuavam em uma empresa de segurança clandestina e também prestavam serviços de escolta armada para empresários locais, recebendo pagamentos em troca.
A operação, conduzida pelos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Belo Horizonte e da Zona da Mata, conta com o apoio da Corregedoria da Polícia Civil.
Cerca de dez promotores de Justiça, delegados, auditores-fiscais e servidores do MPMG estão mobilizados na execução das diligências, que ainda estão em andamento.