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Queda de rocha em Capitólio foi ‘evento natural’, conclui inquérito

João G. 4 de março de 2022

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Capitólio
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O inquérito foi concluído pela Polícia Civil. Ninguém foi indiciado.

A Polícia Civil informou, nesta sexta-feira (4), que  se tratou de um “evento natural” a queda de uma rocha do Lago de Furnas, em Capitólio, no Sul de Minas. A pedra, de aproximadamente 900 toneladas, cedeu no dia 8 de janeiro, deixou dez mortos e 27 feridos. Todas as vítimas fatais pertenciam a uma mesma família. Eles estavam em uma única embarcação batizada como “Jesus”. 

Segundo a corporação, não foi verificada nenhuma ação humana específica que tenha provocado a queda da rocha. Por isso, não foram identificados responsáveis ou culpados pelo desabamento; ninguém foi indiciado.

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Por se tratar de um “evento natural”, a equipe técnica da Polícia Civil avaliou que  novos desmoronamentos podem ocorrer em Capitólio, por isso, a instituição elaborou dez sugestões que serão encaminhadas aos órgãos e às instituições responsáveis pelo licenciamento e fiscalização da região para a melhoria da segurança na localidade.  

Entre as sugestões, estão o uso obrigatório de coletes salva-vidas em toda a represa, o uso de capacetes nas proximidades dos cânions e a proibição de passeios turísticos após advertências da Defesa Civil.

Durante as investigações diversas análises e possíveis irregularidades foram estudadas para se chegar a causa do desabamento. O pedido de arquivamento do inquérito será analisado agora pelo Ministério Público, que pode concordar, requisitar novas diligências ou optar por realizar alguma denúncia. 

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“Nós averiguamos eventuais irregularidades que pudessem culminar para o ocorrido, mas essas irregularidades não estão conexas com o tombamento da rocha. Se houvesse a existência de responsáveis pelas dez mortes eles seriam devidamente  punidos, mas não foi isso que ficou comprovado”, esclareceu o delegado Marcos Pimenta.

A principal delas se tratava de uma série de anomalias detectadas a respeito do andamento da obra de um empreendimento para a perfuração de um poço para a captação de água a cerca de 150 metros do desabamento. 

Segundo o delegado à frente das investigações,  a empresa que atua na região de Capitólio tinha solicitado ao Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) autorização para a perfuração de um poço de 80 metros de profundidade. No entanto, a perfuração foi feita por outra empresa, com um CNPJ diferente, e com profundidade de 288 metros.

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“Quando não se encontra água no poço, tem que fechar e comunicar ao Igam no prazo legal de 30 dias, e não houve por parte das empresas essa comunicação. Mesmo em meio a diversas irregularidades a perfuração do poço não contribuiu para o desabamento”, disse o delegado.

Outras irregularidades excluídas

  Ainda conforme o delegado, além das irregularidades apontadas na perfuração do poço, outras três anormalidades detectadas durante as investigações também não contribuíram para a queda da rocha.

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A primeira delas é a não existência de píer para a fiscalização das embarcações. Um decreto municipal de Capitólio previa a existência de um píer para a fiscalização prévia dos barcos e lanchas.Segundo o delegado, o píer teria sido retirado pela própria prefeitura da localidade por causa dos diversos atos de vandalismo e não foi reposto.  

A investigação também identificou que apenas crianças e idosos utilizavam coletes salva-vidas e que a legislação permitia até 40 embarcações nos cânions Para a polícia o indicado é no máximo 18 embarcações por vez na área dos cânions. 

Cerca de duas horas antes do acidente, a Defesa Civil emitiu um alerta sobre chuvas intensas e a possibilidade de ocorrências de cabeça d’água em Capitólio. No entanto, essa orientação não impediu que o piloto da embarcação realizasse o passeio turístico. O piloto está entre as vítimas fatais.

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O que teria motivado o desabamento

De acordo com o perito e geólogo da Polícia Civil, Otávio Guerra, em linhas gerais, a causa do desmoronamento do paredão de pedra está ligada ao processo natural de remodelamento natural na região.

“A movimentação das àguas fez com que processo erosivo removesse a massa que dava sustentação ao bloco. Desse modo, ocorreu o deslocamento da base e o bloco se moveu. Tanto a rachadura quando a queda da rocha são eventos naturais. Existem dezenas de outros blocos na região com risco. Por isso, é necessário urgentemente o mapeamento das àreas de risco da localidade”, explicou.  

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Sugestões da Polícia Civil

1 – Realização de mapeamento de todas as zonas de risco (movimento de massas) por geólogos e/ ou outros profissionais especializados no ramo e sua demarcação em campo e em planta;

2 – Redução no número de embarcações nos cânions, que deverão apenas contemplar o local, em velocidade baixa e sem uso de aparelho sonoro;

3 – Implementação do selo de identificação nas embarcações;

4 -Identificação de todos os turistas que utilizarem embarcações, sendo que o controle/ cadastro deverá ser armazenado/ disponibilizado nos respectivos píeres;

5 -Uso obrigatório de colete salva-vidas em toda a represa e capacete na região dos cânions e áreas semelhantes;

6 -Maior integração entre os órgãos/ instituições responsáveis pela concessão e fiscalização de empreendimentos turísticos;

7 -Proibição de passeios turísticos na região quando houver comunicação de advertência pela Defesa Civil;

8 -Fortalecimento das fiscalizações de engenharia, geologia e ambiental;

9 -Exigência de estudo de risco e respectiva contenção para os empreendimentos turísticos;

10 – Efetiva participação de Furnas e da concessionária Nascentes das Gerais na adoção de medidas preventivas de segurança.

Reprodução: O Tempo

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