Foto: Polícia Federal
A Polícia Federal e a Receita Federal localizaram, na manhã de quinta-feira (5 de dezembro), 1,2 tonelada de cocaína no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de Confins, em Minas Gerais. A droga estava escondida em pés de mesas que seguiriam para Lisboa, com destino final em Madri.
A descoberta ocorreu após um alerta enviado pelo Aeroporto de Guarulhos. Assim que receberam a informação, os agentes intensificaram o monitoramento e iniciaram uma busca direcionada. Com isso, a equipe rapidamente encontrou o material que despertava suspeitas.
Sistema de risco identifica comportamento irregular
A Receita utiliza sistemas que acompanham a movimentação de remessas durante todo o trajeto. Esses sistemas cruzam dados de origem, destino e perfil logístico. Portanto, quando uma carga apresenta informações incoerentes, ela passa a ser investigada com prioridade.
Foi o que aconteceu nesse caso. Guarulhos detectou inconsistências e, imediatamente, repassou o alerta para Confins. A partir daí, as equipes avançaram com scanners, cães farejadores e inspeções diretas. Dessa forma, elas reduziram o tempo de verificação e localizaram a droga de forma precisa.
Logo depois da confirmação, a Polícia Federal assumiu a investigação e iniciou a análise de documentos e registros da carga.
Cooperação entre órgãos amplia resultados
A superintendente adjunta da Receita Federal em Minas Gerais, Viviane Lopes Franciscani, afirmou que o volume surpreendeu até equipes experientes. Além disso, ela destacou que a parceria com a Polícia Federal fortalece a atuação contra o crime organizado.
Segundo ela, esse tipo de integração permite trocas rápidas de dados e melhora o mapeamento de rotas usadas por quadrilhas internacionais. Como resultado, operações desse porte tornam-se cada vez mais eficientes.
As investigações seguem para identificar fornecedores, transportadores e destinatários da carga.