Foto: Pexels
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) confirmou a condenação definitiva de um ex-policial militar. Ele cometeu os crimes de corrupção passiva e organização criminosa. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) liderou o caso junto com a 4ª Promotoria de Justiça de Nova Lima e a 9ª Promotoria de Justiça – Auditoria Militar.
Além disso, o órgão reforçou que a decisão simboliza um importante avanço no combate à corrupção em Minas Gerais.
Ex-policial é condenado após investigações da Operação Hexagrama
A Segunda Câmara do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais determinou pena de nove anos e quatro meses de prisão. O homem fazia parte da Polícia Militar durante o início das investigações da Operação Hexagrama, em 2020.
Depois do julgamento, o tribunal rejeitou todos os recursos. Assim, a decisão tornou-se definitiva. Na segunda-feira (3 de novembro), os agentes prenderam o ex-policial em Porto Seguro, na Bahia, para o início do cumprimento da pena.
Operação Hexagrama desarticulou rede criminosa em Belo Horizonte
A Operação Hexagrama aconteceu em três fases e desmantelou uma organização criminosa. O grupo atuava com corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e exploração de jogos de azar. As ações ocorreram na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Durante as investigações, o MPMG contou com o apoio do Batalhão Rotam da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar, da Corregedoria-Geral da PMMG e da Corregedoria-Geral da Polícia Civil.
Além disso, as equipes apreenderam documentos, valores e materiais usados pelo grupo. As provas reunidas fortaleceram o processo e garantiram a condenação. Dessa forma, a operação demonstrou eficiência e integração entre os órgãos de segurança.