Foto: Divulgação / PCMG
A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu, na sexta-feira (19 de setembro), um jovem de 20 anos em Juiz de Fora. Além disso, ele responde por crimes virtuais contra uma adolescente. Nesse contexto, a Vara da Infância e Juventude expediu o mandado. Ao mesmo tempo, o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) do Ministério da Justiça apoiou a ação. Por isso, a operação ganhou agilidade e maior alcance.
Materiais apreendidos durante a ação
Os policiais apreenderam um computador, um celular, comprimidos de Artane e uma porção de maconha. Desse modo, as provas fortalecem as investigações. Esse medicamento, quando usado sem prescrição, provoca alucinações, ilusões e distorções na percepção. Além disso, a equipe analisou de imediato os dispositivos. Assim, os agentes descobriram vídeos e imagens de adolescentes em situações de violência, automutilação, sadismo e pornografia. Logo, eles reuniram dados para aprofundar o inquérito. O conteúdo estava em aplicativos de mensagens e em redes populares entre gamers.
Histórico de crimes
As investigações mostram que o jovem manteve uma adolescente em cárcere privado por 15 dias. Durante esse período, ele ministrou drogas, induziu à automutilação e registrou abusos. Em seguida, ele divulgou o material em servidores virtuais. Portanto, o juiz converteu a prisão em preventiva para garantir a ordem pública e avançar nas apurações.
Alerta para pais e responsáveis
O delegado responsável pelo caso afirmou que as equipes de inteligência da PCMG monitoram grupos criminosos em ambientes virtuais. Além disso, ele reforçou que a Polícia Civil vai identificar autores de crimes contra jovens mineiros. Assim, a corporação pede que pais e responsáveis monitorem de perto o uso das redes sociais. Desse modo, o diálogo aliado ao acompanhamento reduz riscos. Por fim, as denúncias podem ser feitas pelo Disque 100, pelo 181 ou diretamente nas unidades da Polícia Civil.