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Na terça-feira (15 de julho), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) apresentou um pedido formal de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento, que foi assinado por 73 parlamentares da oposição, aponta supostos crimes de responsabilidade relacionados à condução da política externa brasileira.
Acusações contra o governo Lula
Entre as principais críticas do pedido está a aproximação do Brasil com regimes autoritários, como o Irã. Por exemplo, o deputado destaca a autorização dada pelo governo para navios de guerra iranianos atracarem em portos brasileiros. Além disso, o texto menciona a recusa em classificar o Primeiro Comando da Capital (PCC) como organização terrorista, mesmo após solicitações oficiais dos Estados Unidos.
Outro ponto polêmico diz respeito à defesa da desdolarização do comércio internacional dentro do grupo BRICS, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Além disso, os opositores questionam declarações do presidente Lula que, segundo eles, ironizam líderes estrangeiros, incluindo o ex-presidente dos EUA Donald Trump, aumentando a tensão diplomática bilateral.
O processo de impeachment
O pedido está fundamentado no artigo 85 da Constituição Federal e na Lei do Impeachment (Lei 1.079/1950). Portanto, agora cabe à Presidência da Câmara dos Deputados avaliar a admissibilidade do documento e decidir se o processo será instaurado.
Até a publicação desta reportagem, o governo Lula não se manifestou sobre o pedido de impeachment.