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O ovo e o café puxaram a alta no preço dos alimentos no início de 2025. Os dados são da pesquisa “Variações de Preços: Brasil & Regiões”, realizada pela Horus Price, ferramenta de monitoramento da Neogrid.
Entre dezembro e março, o preço médio do ovo passou de R$ 0,91 para R$ 1,21, o que representa um aumento de 32,4%. Já o café em pó e em grãos subiu 25%, com o pacote saltando de R$ 53,90 para R$ 67,39.
A pesquisa explica que os custos da cadeia produtiva continuam pressionando os valores. O milho, principal ingrediente da ração das galinhas, encareceu nos últimos meses. Além disso, o preço das embalagens também subiu. Com isso, os produtores repassaram os custos ao consumidor final.
Outro fator que impulsionou os preços foi a alta demanda durante a Quaresma e a Páscoa. A expectativa, no entanto, é de que o preço do ovo se estabilize a partir de abril, com o fim do período de maior consumo.
Apesar das altas expressivas, outros produtos registraram reajustes bem menores. O leite em pó subiu 1,6%, o refrigerante 1,5% e o shampoo 1,3%.
No comparativo mensal entre fevereiro e março, o café e o ovo seguem na liderança com aumentos de 7,3% e 5,1%, respectivamente. O leite UHT subiu 2,9%, enquanto o refrigerante e os queijos apresentaram altas de 1,2% e 0,9%.
Por outro lado, março trouxe alívio no bolso dos consumidores em alguns itens básicos. O arroz caiu 5,1%, saindo de R$ 6,44 para R$ 6,12. O feijão ficou 4,5% mais barato, enquanto a farinha de mandioca teve queda de 4,2%. O óleo e a carne bovina também recuaram, com baixas de 3,5% e 3%, respectivamente.
Dessa forma, embora alguns produtos tenham pressionado o orçamento, outros ajudaram a equilibrar a inflação no prato do brasileiro e econômico.