Foto: João Gabriel
A greve dos motoristas de ônibus em Juiz de Fora já dura mais de três horas nesta quinta-feira (24 de julho), sem qualquer sinal de acordo entre trabalhadores e empresas. A paralisação começou por volta das 14h, surpreendeu os passageiros e causou transtornos em diversas regiões da cidade.
Até o momento, as negociações não avançaram. O Consórcio Via JF afirma que o movimento é ilegal e desrespeita a Lei nº 7.783/1989, que exige aviso prévio de 72 horas e manutenção de pelo menos 30% da frota. Segundo o consórcio, os trabalhadores interromperam uma atividade essencial sem cumprir as exigências legais, mesmo durante uma negociação coletiva em andamento.
A Prefeitura de Juiz de Fora, por sua vez, confirmou que a paralisação está ligada à campanha salarial dos rodoviários. Por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana (SMU), o governo municipal notificou as empresas e cobrou o retorno imediato do serviço. Além disso, a PJF classificou o transporte coletivo como essencial e prometeu acompanhar a situação de perto para tentar reduzir os prejuízos à população.
Enquanto isso, os impactos se espalham. Passageiros enfrentam pontos lotados, atrasos e incerteza sobre o funcionamento das linhas. Muitos usuários ficaram sem alternativa de deslocamento, principalmente em bairros mais distantes.
Apesar das notas oficiais, o cenário permanece indefinido. Até o momento, nenhum representante sindical divulgou previsão de retorno.