Foto: Twin Alvarenga
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) vai realizar, no dia 24 de junho, uma ação especial para cadastrar voluntários no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). A equipe atenderá os interessados no Restaurante Universitário (RU), das 9h às 14h. A atividade integra o Junho Vermelho e reforça o compromisso da UFJF com campanhas de saúde e solidariedade.
Parceria busca 100 voluntários
A iniciativa reúne esforços da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Proae), da Fundação Hemominas e da Faculdade de Enfermagem da UFJF. Juntas, essas instituições pretendem cadastrar até 100 doadores. O processo é rápido e simples: o participante recebe orientações sobre o procedimento e, se atender aos critérios, faz o cadastro e doa uma amostra de apenas 5 ml de sangue. A organização disponibiliza uma sala de primeiros socorros no RU para realizar o atendimento.
Podem se inscrever pessoas entre 18 e 35 anos, com boa saúde
Para se voluntariar, a pessoa deve ter entre 18 e 35 anos, apresentar um documento oficial com foto e estar com a saúde em dia. Embora o Redome aceite pessoas fora dessa faixa etária, a maior parte dos transplantes ocorre a partir de doadores mais jovens e saudáveis. Por isso, é fundamental que os dados cadastrais permaneçam atualizados, garantindo a localização do voluntário no caso de uma compatibilidade futura.
Procedimento inclui orientação, coleta de sangue e registro no Redome
Durante a ação, os interessados passarão por uma breve conversa com a equipe, que explicará todos os passos da doação. Se o candidato não tiver impedimentos de saúde e concordar com os termos, o cadastro será concluído com a coleta de sangue. O processo leva poucos minutos e não oferece riscos à saúde do doador.
Transplante de medula trata mais de 80 doenças graves
O transplante de medula salva vidas. Ele trata mais de 80 doenças graves, como leucemias, linfomas, síndromes de imunodeficiência e mielomas múltiplos. Por esse motivo, ampliar o número de doadores cadastrados aumenta consideravelmente as chances de tratamento bem-sucedido.
Cadastro pode gerar benefícios como isenção em concursos e meia-entrada
Thaysi Poliani Ribeiro Melo, assistente social da Hemominas, destaca que a compatibilidade genética entre doador e receptor representa um grande desafio. Apenas uma pessoa em cada 100 mil, fora do círculo familiar, apresenta compatibilidade. Mesmo que o Redome encontre um doador compatível, ele ainda precisa estar apto e disposto a doar no momento do chamado.
Além disso, o cadastro no Redome pode garantir benefícios. Em alguns concursos públicos, por exemplo, o voluntário pode conseguir isenção da taxa de inscrição, conforme o edital. Em outros casos, o doador também pode ter direito à meia-entrada em eventos, dependendo das regras da empresa organizadora.
Com 30 anos de atuação, o Redome compõe uma rede internacional e funciona sob gestão do Ministério da Saúde. Atualmente, mais de 5,9 milhões de brasileiros participam do registro, que segue ativo até os 60 anos de idade do voluntário.