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A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) alertou a população sobre um golpe que atinge assistidos em diversas cidades do estado. Criminosos utilizam o WhatsApp para se passar por defensoras, defensores e servidores. Com isso, eles tentam enganar as vítimas e pedem transferências ou depósitos alegando custos falsos relacionados a processos judiciais.
Como o golpe acontece
Os golpistas enviam mensagens diretamente para o celular das vítimas. Além disso, alegam que o valor solicitado seria necessário para finalizar ou dar continuidade ao processo judicial. Eles tentam se passar por representantes oficiais e usam informações falsas para enganar. Casos já foram registrados em Belo Horizonte e em vários municípios do interior mineiro.
A DPMG reforça que presta todos os seus serviços de forma totalmente gratuita. Por isso, ninguém deve aceitar qualquer cobrança em nome da instituição.
O que fazer diante de mensagens suspeitas
A DPMG orienta que o cidadão não responda às mensagens e, principalmente, não forneça informações pessoais. Além disso, recomenda procurar a unidade oficial da Defensoria para confirmar qualquer tipo de contato. Em Juiz de Fora, o endereço é Avenida Barão do Rio Branco, 2281, Centro, com atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. O telefone é (32) 3217-0443.
Como se proteger do golpe
A Defensoria Pública recomenda:
- Recuse transferências e depósitos, porque o atendimento é gratuito.
- Desconfie de mensagens que solicitam dinheiro, já que nenhum servidor ou defensor faz esse tipo de pedido.
- Procure a unidade oficial caso tenha dúvidas, pois assim você garante a segurança das suas informações.
- Denuncie qualquer tentativa de fraude à autoridade policial para que medidas sejam tomadas.
Por fim, a DPMG esclarece que o uso do WhatsApp acontece apenas para informar sobre audiências ou o andamento dos processos. Em nenhum momento, o órgão pede dinheiro.
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