Foto: Welison Oliveira
A partir de agora, Juiz de Fora celebrará todos os anos, no dia 12 de maio, o Dia da Rua de Direitos. A lei foi sancionada na sexta-feira (23 de maio), pelo presidente da Câmara, vereador Zé Márcio-Garotinho (PDT), que está como prefeito em exercício desde o dia 19.
Com essa medida, a cidade passa a contar com uma data dedicada à realização de ações voltadas às pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social. Estão previstas, anualmente, atividades como emissão de documentos, atendimentos de saúde, serviços de cidadania, além da distribuição de alimentos, roupas e outros cuidados essenciais.
Iniciativa surgiu após evento bem-sucedido
A ideia de criar a data oficial nasceu após o sucesso do evento realizado no último 12 de maio, no Parque Halfeld. Organizado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o Rua de Direitos reuniu dezenas de entidades públicas, privadas e do terceiro setor.
Segundo Zé Márcio-Garotinho, “a criação da lei é fruto da união entre os três poderes e da grande participação da sociedade”. Por isso, ele defendeu a importância de repetir a ação todos os anos e buscar outras oportunidades semelhantes ao longo do calendário.
Resultados práticos e mobilização social
Além do atendimento direto à população, o evento demonstrou o impacto social positivo da mobilização conjunta. O vereador André Luiz Vieira (REPUBLICANOS), presidente interino da Câmara, destacou que cerca de dez pessoas pediram ajuda para internação em clínicas de recuperação.
Dessa forma, o evento vai além da prestação de serviços: ele oferece esperança e oportunidades reais de mudança de vida. “Vimos o envolvimento genuíno de diversos setores da sociedade. Isso mostra que todos estão dispostos a contribuir com a causa”, afirmou Vieira.
Enquanto isso, representantes do Executivo também defenderam a iniciativa. O secretário de Governo, Ronaldo Pinto Júnior, afirmou que a criação da data “valoriza uma causa fundamental e mostra como, juntos, somos mais fortes”.
Por fim, o vereador Juraci Scheffer (PT) reforçou que iniciativas como essa ajudam a transformar a cidade. “Quando os poderes e a sociedade civil se unem, conseguimos melhorar a vida coletiva. Precisamos manter esse espírito de cooperação.”