Foto: Davi Dias
Em 29 de maio de 2024, a Câmara Municipal aprovou o projeto do Programa Pit Stop para bicicletas em Juiz de Fora. No entanto, a prefeita Margarida Salomão vetou o texto um mês depois, alegando despesas contínuas sem fonte de recursos. Apesar disso, o projeto permite que o município faça parcerias com empresas privadas. Essas empresas podem instalar os pontos de manutenção e receber o título de “Empresa Amiga do Ciclista” em troca.
A Câmara derrubou o veto e promulgou a lei, mas a Prefeitura ainda não aplicou a norma. A União dos Ciclistas de Juiz de Fora (UniCicli) comprou dois Pit Stops com verba de emenda parlamentar do vereador Tiago Bonecão. Eles querem definir os locais para instalação.
A organização já sugeriu pontos em áreas com grande fluxo de ciclistas, como o cruzamento da Rua Halfeld com a Avenida Getúlio Vargas e o Bairro Manoel Honório. Porém, a Prefeitura não respondeu até agora. Os equipamentos estão guardados na sede da UniCicli, prontos para uso.
Além disso, a Prefeitura adquiriu cerca de 500 paraciclos, solicitados pela UniCicli. No entanto, eles permanecem sem instalação, mesmo após reformas em espaços públicos. A organização cobra mais ação para ampliar o uso de bicicletas e melhorar a mobilidade urbana.
A Prefeitura respondeu que prioriza o incentivo ao uso das bicicletas. Também informou que estuda projetos para diversificar os modais de transporte. Um dos maiores investimentos é a criação da maior ciclovia da cidade, que vai ligar o bairro Barreira do Triunfo, na região Norte, até a Vila Furtado de Menezes, na região Sudeste.
JF Informa – Notícias de Juiz de Fora e região