Foto: João Gabriel
O Procon Juiz de Fora, em parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), lançou nesta quinta-feira (8 de Maio) o projeto “Pessoas Idosas na Dança da Vida”. A apresentação ocorreu durante o Dia Municipal da Pessoa Idosa, na Câmara Municipal. Com isso, o município reforça, assim, sua atenção à cidadania e ao bem-estar da população idosa.
Teatro para valorizar a terceira idade
O projeto inclui a criação da peça teatral “Dança da Vida”, que será encenada por um casal de idosos. A proposta é, portanto, usar a arte como ferramenta para repensar o envelhecimento de forma positiva. Nesse sentido, o espetáculo pretende estimular reflexões sobre a autonomia, os desejos e os direitos das pessoas idosas.
Além disso, a estreia está marcada para o dia 1º de outubro, no Cine Theatro Central, em comemoração ao Dia Mundial da Pessoa Idosa. Até lá, os organizadores seguirão com os ensaios e preparativos, garantindo um evento de qualidade.
Palestras e orientação financeira
Além do teatro, o projeto também oferece palestras em centros de convivência e instituições que atendem pessoas idosas. Durante esses encontros, representantes do Procon apresentarão orientações sobre educação financeira, prevenção de fraudes e consumo consciente. Dessa forma, a iniciativa visa ampliar a proteção dos idosos contra práticas abusivas, como empréstimos predatórios e golpes comuns.
Simultaneamente, o projeto promove a autonomia financeira e o acesso à informação, o que é essencial para a inclusão social dessa faixa etária.
Foco em protagonismo e proteção
Segundo Leonardo Fortuna, supervisor de Fiscalização do Procon, a proposta reforça as ações que o órgão já realiza com esse público. “A pessoa idosa é frequentemente alvo de ofertas enganosas. Por isso, nosso papel é alertar e empoderar esse cidadão com conhecimento”, explicou.
Por outro lado, o professor Júlio Cesar Souza Oliveira, da Faculdade de Letras da UFJF, destacou o impacto simbólico da peça teatral. “Queremos mostrar que a pessoa idosa tem história, voz e protagonismo. É disso que queremos falar — da potência de quem envelhece com dignidade”, afirmou.