A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) alertou a população para o aumento da circulação de vírus respiratórios entre os meses de abril e julho. O período de outono e inverno favorece infecções por Rinovírus, Influenza A e B, Vírus Sincicial Respiratório (VSR), Adenovírus e SARS-CoV-2, causador da COVID-19.
Esse aumento ocorre principalmente por causa das mudanças de temperatura, que deixam as vias aéreas mais vulneráveis. Além disso, muitas pessoas permanecem em ambientes fechados durante o frio, o que facilita a transmissão dos vírus por meio de gotículas respiratórias.
Embora qualquer pessoa possa adoecer, idosos, crianças e portadores de doenças crônicas enfrentam maior risco de complicações. Por isso, a Prefeitura reforça ações preventivas que podem proteger vidas e reduzir internações.
Vacinação e prevenção: primeiras barreiras contra o vírus
A vacinação representa uma das medidas mais eficazes para evitar doenças respiratórias. Por esse motivo, a população deve manter a caderneta atualizada, seguindo o calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI). As vacinas contra a gripe e a COVID-19 ganham destaque neste período, já que protegem contra vírus de alta circulação e evitam formas graves da doença.
Além disso, a higiene correta das mãos precisa fazer parte da rotina diária. A recomendação é lavar com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Quando isso não for possível, o uso de álcool 70% é uma alternativa eficaz.
Ao tossir ou espirrar, é importante cobrir o nariz e a boca com o braço ou com um lenço descartável. Em seguida, a pessoa deve descartar o lenço no lixo e higienizar as mãos imediatamente.
Pessoas com sintomas respiratórios também devem usar máscara, principalmente em ambientes fechados. Essa medida simples reduz bastante a transmissão.
Cuidados com o ambiente ajudam a reduzir contágios de vírus
A ventilação dos espaços internos precisa ser garantida, mesmo nos dias frios. Abrir portas e janelas por alguns minutos já permite a renovação do ar, diminuindo a concentração de partículas virais.
Evitar aglomerações também é fundamental. Locais com muitas pessoas e pouca ventilação aumentam significativamente o risco de contágio. Além disso, quem estiver doente deve evitar contato com pessoas mais vulneráveis, como idosos e imunossuprimidos.
Estilo de vida saudável fortalece o sistema imunológico
Boas escolhas diárias contribuem para o fortalecimento do sistema imune. Alimentação equilibrada, prática de atividade física, ingestão adequada de líquidos e noites de sono reparadoras fazem toda a diferença.
Esses hábitos não substituem as medidas sanitárias, mas aumentam a resistência do organismo e facilitam a recuperação diante de uma infecção.
Saiba quando e onde buscar atendimento médico
Os primeiros sintomas de síndromes gripais incluem febre, tosse, dor de garganta, coriza, dores no corpo e cansaço. Nessas situações, a pessoa deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS), onde encontrará avaliação adequada e orientação profissional.
As UBSs funcionam como porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). Elas oferecem consultas, vacinação, monitoramento de doenças crônicas e outras ações preventivas. Buscar esses serviços em tempo oportuno evita o agravamento dos quadros clínicos.
Atendimento de urgência: em quais casos procurar
Casos graves devem ser direcionados para unidades de urgência e emergência, como UPAs e Pronto Atendimentos. São situações que exigem atendimento imediato:
- Dor forte no peito
- Falta de ar intensa
- Perda de consciência ou confusão mental
- Acidentes com lesões graves
No caso específico das síndromes respiratórias, a ida imediata ao pronto atendimento se justifica quando há:
Lábios ou rosto com coloração azulada
Dificuldade para respirar
Pressão ou dor no peito
Saturação de oxigênio abaixo de 95%