Polícia Civil de Minas Gerais investiga fraudes financeiras da empresa Phormar em Juiz de Fora

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) avança nas investigações sobre possíveis fraudes cometidas pela empresa Phormar, responsável por gerenciar fundos de formatura.

Durante a coletiva de imprensa realizada na última quarta-feira (11 de dezembro), o delegado Samuel Neri apresentou novas informações e reforçou o compromisso com as vítimas do caso.

Avanços na Investigação

A apuração começou após diversos clientes relatarem problemas nos serviços da Phormar. Em resposta, a equipe da PCMG apreendeu celulares, computadores, contratos e outros documentos que podem esclarecer as irregularidades. Atualmente, especialistas analisam esse material para identificar a origem dos problemas financeiros da empresa.

Além disso, descobriu-se que a Phormar também operava no Rio de Janeiro. Essa expansão aumentou a abrangência do inquérito, levando a Justiça a bloquear as contas bancárias da empresa e determinar o fechamento temporário de sua sede.

O que foi dito na coletiva?

Segundo o delegado Samuel Neri, um grupo econômico começou a investir recursos para garantir a realização das formaturas contratadas. Esse grupo já destinou R$ 250 mil para viabilizar eventos previstos para os próximos dias. Ele afirmou que a prioridade é proteger os sonhos dos formandos enquanto se apura se houve má gestão ou intenção criminosa.

“Estamos analisando os contratos e outras evidências para entender se o problema foi causado por descontrole financeiro ou por práticas ilícitas. Ainda é cedo para concluir”, explicou Neri.

Como a Polícia Civil está agindo?

A equipe da Polícia Civil busca atender às necessidades das vítimas de maneira prática e eficiente. Além de investigar possíveis crimes, a corporação atua para que os eventos sejam realizados ou os prejuízos sejam reparados.

O delegado também ressaltou que todas as provas coletadas estão asseguradas, garantindo que a apuração avance sem prejuízos. Ele destacou: “Nosso foco é resolver os conflitos de forma justa, priorizando o diálogo e a satisfação de todas as partes envolvidas”.

Próximas Etapas

Nos próximos dias, as vítimas serão ouvidas, o que permitirá à Polícia Civil coletar mais informações sobre os prejuízos sofridos. A perícia contábil será realizada posteriormente para avaliar a saúde financeira da empresa e comprovar se os recursos eram suficientes para honrar os compromissos.

O delegado deixou claro que, mesmo com os esforços do grupo econômico para realizar as formaturas, a investigação seguirá até que todos os fatos sejam esclarecidos e, se necessário, os responsáveis sejam punidos.