Foto: PJF




Os historiadores Heliane Casarin, Jefferson de Almeida Pinto e Rogério Rezende Pinto assinam a organização do livro “Juiz de Fora: da Bruxa Silvina e do voo de Darioli – notícias da cidade nas páginas da imprensa”, que será lançado nesta sexta-feira, 19, às 16h30, na Biblioteca Municipal Murilo Mendes, localizada na Avenida Getúlio Vargas 200, Centro. A entrada é franca e livre para todos os públicos. A obra reúne 56 textos publicados na imprensa de Juiz de Fora, entre os séculos XIX e XX, e que abordam os anseios da cidade com a modernidade.

Entre os periódicos de referência estão O Pharol, Jornal do Comércio e O Dia (antiga publicação local). A tiragem é de 500 exemplares, que serão encaminhados gratuitamente pelos organizadores às escolas das redes municipal e estadual e aos dez campi do IF Sudeste MG. Na tarde de lançamento, a publicação também poderá ser retirada sem custos.




Jefferson conta que o livro é resultado de um projeto de extensão entre o Setor de Memória da Biblioteca Municipal Murilo Mendes, mantida pela Prefeitura de Juiz de Fora, e o IF Sudeste MG – Campus Juiz de Fora, onde ele e Rogério atuam. A seleção de textos foi feita por Heliane Casarin, que, durante 30 anos, atuou como documentalista do Setor de Memória da Biblioteca Murilo Mendes, que é gerida pela Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa).

Terminado o projeto de extensão, a proposta de publicação do livro foi apresentada à Secretaria Estadual de Cultura, por meio da Lei Estadual de Cultura. Com a proposta aprovada e a captação de recursos autorizada, os organizadores conseguiram patrocínio da empresa Unida, do segmento de transportes, para viabilizar a publicação.




“Juiz de Fora: da Bruxa Silvina e do voo de Darioli – notícias da cidade nas páginas da imprensa” está dividido em seções como: indústria, trabalho, escravidão, setores populares e expectativas do futuro, entre outros. “A publicação dos artigos em forma de livro busca referendar esse acervo que é referência para pesquisadores de Juiz de Fora e do Brasil”, observa o historiador. Ele destaca que a obra também é uma homenagem à Biblioteca, que, com 126 anos, é a instituição cultural mais antiga em funcionamento na região.