Foto: João Gabriel
Juiz de Fora terá R$ 566 milhões direcionados a obras e serviços por meio do programa Novo PAC. A confirmação veio do secretário de Governo, Ronaldo Pinto Júnior, durante audiência pública realizada na quinta-feira (4 de dezembro). A iniciativa garante recursos federais sem custo para a prefeitura. Assim, a população poderá acompanhar a aplicação do dinheiro.
Transparência e participação
A audiência foi proposta pelas vereadoras e vereadores Letícia Delgado (PT) e Tiago Bonecão (PSD), presidente da Comissão de Urbanismo. Eles explicaram que o objetivo foi esclarecer onde o PAC investirá os recursos. Além disso, a sessão permitiu que moradores fizessem perguntas e expressassem expectativas.
Impacto nas comunidades e prioridades
A vereadora Letícia Delgado afirmou que a Câmara busca clareza sobre os benefícios para a população. “Queremos transparência, fiscalização e diálogo. A população tem o direito de saber quais obras serão executadas e financiadas pelo PAC”, disse ela. Logo, os projetos deverão seguir cronograma e fiscalização.
Principais investimentos e bairros beneficiados
Abaixo, resumo das ações anunciadas e valores estimados:
- Espaços esportivos comunitários — Amazônia: R$ 1,2 milhão.
- Regularização fundiária — Jardim Gaúcho: R$ 890 mil.
- Escolas em tempo integral — Marilândia: R$ 8,4 milhões.
- Restauração do MAPRO — Mariano Procópio: R$ 400 mil.
- Kit de equipamentos para teleconsulta: R$ 128 mil.
- CONVIVE — Parque das Águas: R$ 15,5 milhões.
- Drenagem — Industrial, Santa Luzia e São Pedro: R$ 356 milhões.
- Unidade odontológica móvel: R$ 396 mil.
- Drenagem — Santa Efigênia: R$ 63 milhões.
- Esgotamento sanitário — Grama: R$ 30 milhões.
- Obras de contenção de encostas: R$ 30 milhões.
- Centro de Atenção Psicossocial — Vitorino Braga: R$ 3,2 milhões.
- Unidade Básica de Saúde — Vitorino Braga: R$ 3,3 milhões.
- Combo de equipamentos para UBSs: R$ 3,3 milhões.
- Periferia Viva — Dom Bosco: R$ 40 milhões.
- Centro Especializado em Reabilitação: R$ 9,3 milhões.
Voz da comunidade
Moradores apontaram preocupação com enchentes e acessibilidade. Otaviano Costa, comerciante de Santa Luzia, enfatizou o risco a famílias e bens, e pediu ações efetivas de drenagem. Além disso, representantes do Sindef ressaltaram a necessidade de priorizar acessibilidade nas obras, pois adaptar projetos prontos custa mais e demora.
Próximos passos
Agora, a prefeitura deve detalhar cronograma e licitações. Em seguida, a Câmara e a sociedade acompanharão as etapas. Por fim, a execução dependerá de projetos executivos e fiscalização contínua.