Foto: Fhemig
O Hospital Regional João Penido, em Juiz de Fora, inicia uma fase de expansão que promete transformar o atendimento na macrorregião Sudeste. Além disso, a iniciativa busca melhorar o fluxo interno e reduzir a espera por serviços essenciais. Dessa forma, moradores da cidade e de outras 94 localidades devem sentir o impacto positivo dessa mudança. Enquanto isso, a reabertura do pronto atendimento se destaca como uma das ações mais aguardadas pelos usuários do SUS.
Ampliação de leitos e criação de novos serviços
Com a parceria, o hospital chegará a 220 leitos, o que representa um aumento significativo. Além disso, haverá a implantação da Unidade de Queimados, a criação de um setor de cuidados prolongados e o acompanhamento especializado de crianças traqueostomizadas. Dessa maneira, o hospital pretende oferecer um cuidado mais completo e ágil. Por fim, essas melhorias devem diminuir a pressão sobre outros serviços da região.
Como funcionará a seleção da Organização Social
O processo de escolha da OS começou com a publicação do edital no Diário Oficial de Minas Gerais. Inicialmente, as entidades interessadas poderão enviar propostas entre segunda-feira (5 de janeiro de 2026) e sexta-feira (9 de janeiro de 2026), por meio do Sistema Eletrônico de Informações. Além disso, todos os critérios técnicos, documentos e orientações estão disponíveis no site da Fhemig. Assim, o processo ganha mais transparência e organização.
Objetivo: mais agilidade e menos burocracia
A parceria com uma Organização Social busca, sobretudo, agilizar o funcionamento interno do hospital. Além disso, a OS terá mais liberdade para comprar insumos, contratar serviços e reforçar escalas. Assim, a unidade poderá investir em novas tecnologias e melhorar a manutenção dos equipamentos. Consequentemente, os fluxos assistenciais tendem a se tornar mais rápidos.
Impacto direto no acesso da população
A presidente da Fhemig, Renata Dias, reforça que a reabertura do pronto atendimento será fundamental. Além disso, ela destaca que a ampliação da capacidade operacional vai aliviar a demanda reprimida dos municípios vizinhos. Portanto, a expectativa é que os usuários tenham mais acesso e menos tempo de espera. Dessa forma, o atendimento ao público será fortalecido.
Modelo já consolidado no país
O uso de Organizações Sociais na administração hospitalar já é consolidado no Brasil. Além disso, o estudo de viabilidade realizado no João Penido segue toda a legislação vigente. A metodologia também respeita orientações do STF, do TCU e do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. Enquanto isso, as discussões do Processo nº 1.166.977 do TCE-MG ajudaram a reforçar a transparência da seleção.
Garantias para servidores e continuidade pública
Mesmo com a mudança, o hospital continuará sendo público e totalmente voltado ao SUS. Além disso, a OS deverá comprovar experiência em gestão hospitalar em pelo menos dois dos últimos cinco anos. Ainda assim, a Fhemig seguirá responsável pelo planejamento, regulação e fiscalização do contrato. Por outro lado, nenhum servidor efetivo perderá direitos ou será desligado, conforme a legislação mineira.
Referência para mais de 1,7 milhão de habitantes
O João Penido atende cerca de 1,7 milhão de pessoas e oferece serviços de média e alta complexidade. Além disso, a unidade mantém maternidade de alto risco, UTIs, neurologia, traumatologia e reabilitação física. Dessa forma, o hospital se firma como referência regional. Por fim, a reorganização dos fluxos seguirá normas da Rede Alyne, que orientam melhorias recentes.