Foto: Divulgação / PJF
A Prefeitura de Juiz de Fora publicou, nesta quarta-feira (3 de dezembro), o edital de licitação do Novo Transporte Público. A prefeita Margarida Salomão afirmou que cumpriu um compromisso de campanha ao lançar o documento que, inclusive, define o modelo do sistema previsto para começar a operar em setembro de 2026. O projeto reúne linhas expressas, diretas Centro-Bairro, de bairro, paradoras e rurais e, além disso, acrescenta mais de 100 veículos à frota atual.
“Palavra dada é palavra cumprida. Venho anunciar hoje, com muita satisfação e responsabilidade, a publicação do Edital de Licitação do Transporte Público. Dissemos que faríamos essa licitação e, agora, ela segue para a rua”, declarou a prefeita Margarida.
Com o edital disponível, as empresas interessadas podem apresentar a documentação até 19 de janeiro, às 9h30, na sede da Prefeitura, na Avenida Brasil, 2001. A concessão valerá por 15 anos, e a Prefeitura afirmou que o processo busca modernizar o sistema.
Modelo segue referência do BRS e amplia a cobertura na cidade
A reestruturação segue o modelo Bus Rapid Service (BRS) e, portanto, reorganiza toda a operação. O sistema terá 254 linhas integradas e trará três eixos centrais:
Economia: o pagamento será proporcional ao serviço prestado, e isso garante equilíbrio no cálculo dos custos e menor impacto financeiro.
Eficiência: a oferta acompanhará as demandas reais dos passageiros e, assim, melhora o aproveitamento das viagens.
Flexibilidade: os trajetos, horários e frequências poderão mudar rapidamente sempre que necessário, o que aumenta a capacidade de resposta do sistema.
O secretário de Mobilidade Urbana, Richard Tavares, explicou que o plano muda o nível de atendimento da cidade. “Vamos aumentar em mais de 1 milhão de quilômetros por mês o atendimento do transporte urbano, com frota climatizada e grande investimento tecnológico para garantir pontualidade, que é o principal”, afirmou.
Consulta pública recebeu quase duas mil contribuições e influenciou o formato final
A Prefeitura abriu uma Consulta Pública por 31 dias e, durante esse período, recebeu quase duas mil contribuições de moradores, órgãos de controle, Câmara Municipal e demais interessados. Segundo Margarida, essa participação reforçou o redesenho do sistema e consolidou ajustes importantes.
“Com todas essas contribuições, o edital segue para a rua garantindo segurança, conforto, pontualidade e preço. Enquanto não chegarmos à tarifa zero, a tarifa continua congelada em R$ 3,75. Direito à cidade significa direito à mobilidade”, concluiu a prefeita.