Imagens: Reprodução / Polícia Militar
Uma grande operação policial resultou na prisão de 14 pessoas suspeitas de integrar a facção criminosa Comando Vermelho (CV) nas cidades de Juiz de Fora e Bicas, nesta terça-feira (28 de outubro). A ação, batizada de Operação Saracura – Fase II, foi coordenada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) em parceria com a Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal, Polícia Rodoviária Federal e o Ministério Público de Minas Gerais.
O principal objetivo da operação foi desarticular uma célula do Comando Vermelho, que, segundo as investigações, atuava em várias frentes criminosas na Zona da Mata. De acordo com a Polícia Militar, os suspeitos controlavam o tráfico de drogas nos bairros Retiro e Jardim Esperança, em Juiz de Fora, e também no bairro Saracura, em Bicas, onde funcionava um laboratório de refino de entorpecentes.
Durante as diligências, as equipes cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão, além de bloquearem bens e apreenderem veículos ligados ao grupo. Como resultado, diversos materiais foram encontrados nas duas cidades.
Em Juiz de Fora:
- 7 presos
- 16 celulares
- 2 veículos
- 6 pendrives
- 4 rádios comunicadores
- 4 pássaros silvestres
- 2 DVRs
- 1 notebook
- 1 balança de precisão
- 1 porção de maconha
- 1 HD externo
Em Bicas:
- 6 presos
- 12 celulares
- 4 veículos
- 2 máquinas de cartão
- 1 simulacro de arma de fogo
- R$ 3.077 em dinheiro
- 3 barras de cocaína
- 1 arma de fogo
- 1 barra de maconha
- 1 prensa hidráulica
- 1 notebook
Além disso, três outros suspeitos já estavam presos no sistema prisional, o que eleva o total de envolvidos para 14 pessoas.
A operação mobilizou 150 policiais, 46 viaturas, um helicóptero e um cão farejador. Segundo o setor de inteligência da PM, as investigações duraram cerca de um ano e tiveram como foco enfraquecer a estrutura do tráfico e reduzir a influência da facção criminosa na região.
Por outro lado, as forças de segurança destacaram que o trabalho integrado aumenta a capacidade de resposta do Estado contra o crime organizado. Além disso, a ação conjunta atingiu diretamente as finanças e a comunicação do grupo, dificultando sua atuação na Zona da Mata.