Foto: Reprodução/Redes sociais
O inquérito que apurou o tiroteio ocorrido durante o carnaval em Rio Pomba foi finalizado após mais de 40 dias de investigação. O caso, registrado no dia 3 de março, resultou na morte de uma jovem de 25 anos e deixou 15 pessoas feridas. O Ministério Público denunciou sete pessoas. Seis estão presas e uma permanece foragida.
Prisões e arma usada
Dois suspeitos foram presos logo após o crime com uma pistola Glock 9mm. A perícia confirmou que os criminosos utilizaram a arma no ataque. Depois, a polícia prendeu outros quatro suspeitos em Ubá, onde apreendeu drogas, munições e outras armas.
Motivo do crime
O promotor Breno Coelho, coordenador do Gaeco na Zona da Mata, explicou que o tiroteio ocorreu devido à disputa entre facções criminosas. Os envolvidos, ligados a diferentes grupos de tráfico, estavam em confronto por pontos de venda de drogas. Mensagens encontradas nos celulares indicaram que o ataque e a fuga foram previamente planejados. Nenhum dos suspeitos demonstrou arrependimento pelas vítimas.
Morte da jovem
A vítima fatal foi atingida pelas costas enquanto tentava se proteger, agachada e com as mãos sobre a cabeça. A perícia destacou a frieza dos criminosos e o pânico que causaram no local.
Denúncia e indenização
Cinco dos suspeitos são do Bairro Cristo Redentor e dois do Bairro Talma. O Ministério Público os denunciou por homicídio, 19 tentativas de homicídio, tráfico de drogas, porte ilegal de armas e associação criminosa. O MP também solicitou que cada acusado pague R$ 1 milhão em indenização. O valor será destinado às vítimas e ao Fundo Penitenciário de Minas.
Trabalho conjunto das autoridades
O trabalho foi realizado de forma conjunta pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).
A Justiça autorizou a transferência dos presos para um presídio de segurança máxima fora da Zona da Mata.