Foto: Agência Brasil
A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, afirmou nesta terça-feira (25 de Março) que os preços dos alimentos devem reduzir nos próximos 60 dias. A declaração foi feita durante o programa Bom Dia, Ministra, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Segundo ela, fatores como mudanças climáticas e quebras de safra impactaram os custos. No entanto, medidas governamentais estão sendo adotadas para reverter essa alta.
Medidas do governo
De acordo com a ministra, o governo tem implementado estratégias para reduzir os preços de forma sustentável. Entre elas, estão a desburocratização da comercialização de produtos, como ovos, entre estados, sem a exigência de selo nacional. Dessa forma, a circulação de mercadorias será facilitada, o que pode reduzir os custos ao consumidor final.
“Seria perigoso tentar segurar os preços agora para, depois, haver um aumento expressivo. Com as ações que estão em curso, em 60 dias os preços começam a cair nos supermercados”, destacou. Além disso, ela reforçou que a estabilidade econômica é essencial para evitar oscilações bruscas no mercado.
Papel dos estados
A ministra também destacou a importância da participação dos estados na redução dos preços. Por isso, segundo ela, alguns estados não concedem isenção de ICMS para itens da cesta básica, o que impacta os valores finais.
“Estados podem, por um período específico, conceder essa isenção apertando o cinto, assim como fazemos no ajuste das contas públicas”, sugeriu. Dessa maneira, haveria um impacto positivo no bolso dos consumidores sem comprometer a arrecadação a longo prazo.
Impacto no mercado e dos alimentos
A ministra ressaltou que a produção agropecuária brasileira está aquecida e deve contribuir para a estabilidade econômica. “O agronegócio está forte neste ano e dará suporte ao crescimento do PIB, gerando emprego, renda e ajudando a baratear os alimentos”, afirmou Tebet. Dessa forma, a economia tende a se fortalecer, criando um cenário mais favorável para os consumidores.
Com essas medidas, a expectativa é que o consumidor sinta um alívio nos preços ao longo dos próximos meses. No entanto, o governo segue monitorando a situação para garantir que os efeitos sejam duradouros.