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O dólar comercial encerrou o pregão desta segunda-feira (17 de Março) cotado a R$ 5,686, registrando queda de 0,99% em relação ao fechamento anterior. Esse é o menor valor desde 7 de novembro de 2024, quando a moeda norte-americana atingiu R$ 5,67. Durante o dia, a cotação operou em baixa, chegando a R$ 5,66 no período da tarde. No entanto, investidores aproveitaram a desvalorização para comprar a moeda. No acumulado de 2025, o dólar já caiu 7,99%.
Ao mesmo tempo, a bolsa de valores manteve o movimento de recuperação. O índice Ibovespa avançou 1,46% e atingiu 131.213 pontos, o maior patamar desde outubro. A alta foi impulsionada por ações de grandes empresas dos setores de petróleo, mineração e bancos.
O cenário econômico, tanto no Brasil quanto no exterior, favoreceu o desempenho positivo. No contexto doméstico, o Banco Central divulgou um crescimento de 0,9% no Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) em janeiro, superando as previsões do mercado. Esse resultado reforçou a confiança na economia e valorizou ativos ligados ao consumo.
No ambiente internacional, o pacote de estímulos da China beneficiou os mercados emergentes. Como o país asiático é um grande consumidor de commodities, exportadores como o Brasil foram diretamente favorecidos. Além disso, o petróleo Brent voltou a superar US$ 70 por barril, impulsionado pelos ataques dos Estados Unidos ao Iêmen. Por fim, as negociações para um possível cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia trouxeram otimismo aos investidores.