Um homem de 47 anos, responsável pelos pedalinhos no Museu Mariano Procópio, foi preso em flagrante no último domingo (1º de dezembro) sob a acusação de estupro de vulnerável e importunação sexual.
O episódio ocorreu durante um passeio familiar pelo parque, levando a Prefeitura a rescindir o contrato com o prestador de serviços.
De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, uma mulher de 26 anos relatou que contratou o serviço do pedalinho e, enquanto navegava com sua filha, uma criança de 1 ano e 9 meses, e uma madrinha, começou a passar mal devido ao calor e ao uso do colete salva-vidas.
Ao retornar para desembarque, ela solicitou que uma amiga ajudasse a retirar a criança do pedalinho. Nesse momento, o empresário teria pego a menina de forma inadequada, segurando-a pelas partes íntimas e fazendo movimentos descritos pela mãe como inapropriados. Ainda segundo a vítima, o homem teria proferido frases de teor sexual enquanto cometia o ato.
A situação se agravou quando a mulher tomou a filha de volta e, conforme relatado à PM, o suspeito aproveitou para apertar o seio direito dela. Testemunhas confirmaram os atos, e o empresário foi preso em flagrante.
Ele negou as acusações e afirmou que as denúncias eram retaliações por não permitir passeios gratuitos no pedalinho. Apesar disso, a Polícia Civil registrou o Auto de Prisão em Flagrante Delito (APFD), e o empresário foi encaminhado ao sistema prisional.
A Prefeitura de Juiz de Fora, em nota, repudiou os atos e informou que a direção do museu agiu imediatamente para rescindir o contrato com o empresário.