Censo 2022 revela 37 favelas e comunidades urbanas em Juiz de Fora

De acordo com o suplemento do Censo 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Juiz de Fora está entre as três cidades de Minas Gerais com maior número de favelas e comunidades urbanas. São 37 áreas reconhecidas, que abrigam um total de 16.728 moradores.

Esses locais são caracterizados pela falta de regularização fundiária, ausência ou oferta inadequada de serviços públicos, além de ocupação em áreas de risco ou restrição ambiental.

A relação das áreas inclui diversos bairros da cidade, entre eles: Baixo Dom Bosco, Alto Dom Bosco, Três Moinhos, Travessa Borboleta, Vila Fortaleza – Grota Funda, Margem do Ribeirão Marmelos – Vila São José, Vila Santo Antônio II, Morro dos Cabritos (Dom Bosco), Rua Jandira Limp Pinheiro – lado ímpar (Ipiranga), Rua Felipe José (Jardim Natal), Rua Walquírio Seixas de Faria (Esplanada), Rua Joaquim Guedes (Granjas Bethânia), Milho Branco, Vila Santa Terezinha, Vila São Cristóvão, Vila Alpina, Vila Um e Vila Barroso, Vila Paraíso, Leito da Leopoldina I, Vila Bejani, Jardim Cachoeira e Fazenda Santa Cândida, Terra Nostra, Rua Augusto Vicente Vieira – Alto Três Moinhos, Ponte Nova, Travessa Grão Mogol (Nossa Senhora das Graças), Alto e Baixo Adolfo Vireque, Remonta, Jardim da Lua, Rua Orlanda Fortini Arcuri e entorno (Santa Luzia), Alto e Baixo Jardim Casablanca, Rua Coronel Quintão (Monte Castelo), Niterói, Ocupação do Borboleta Sem Terra, Rua José Inácio Trindade – Leito da Leopoldina II (Ladeira), Favela do Rato, Grota dos Puris e Favelinha da FACIT – Baixo e Alto.

Foto: Reprodução / gov.br

Os dados mostram que, desses 16.728 habitantes, 8.044 são mulheres e 8.684 são homens. Quando analisada a cor ou raça dos moradores, 6.416 se identificaram como pardos, 5.841 como pretos e 4.445 como brancos. Há também registros de 15 moradores indígenas e 7 de origem amarela.