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O Ministério Público Eleitoral (MPE) propôs uma ação de impugnação contra os registros das candidaturas de Delegada Ione, do Avante, à prefeitura de Juiz de Fora, e de Francisco Manfrini, seu vice. A ação, encaminhada à Justiça Eleitoral, questiona a legalidade da indicação de Manfrini, que, segundo o MPE, foi feita fora do prazo estabelecido para as convenções partidárias.
A promotoria alega que o nome de Manfrini foi inserido nas atas das convenções do Avante e do Novo, partidos que compõem a coligação “Juiz de Fora merece respeito!”, após o prazo legal. Além disso, há acusações de que a decisão do diretório nacional do União Brasil, partido de Manfrini, desrespeitou uma resolução interna que impede a anulação de decisões municipais para indicar candidatos.
De acordo com a ação, um racha no partido União Brasil teria causado a indefinição do vice de Ione, resultando em uma indicação fora do prazo permitido. O MP também questiona a validade da escolha de Manfrini, destacando que a convenção municipal realizada não registrou interesse de outros candidatos para o cargo de vice-prefeito.
O caso está sendo acompanhado pelo setor jurídico da coligação, que afirmou estar monitorando a situação. A Justiça Eleitoral ainda analisa os pedidos de impugnação apresentados pelo Ministério Público.