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O pai de Rafaela Drumond, a escrivã da Polícia Civil que perdeu a vida no ano passado após denunciar casos de assédio moral na delegacia em que trabalhava, está prestes a inaugurar o “Instituto Rafaela Drumond”. O espaço, localizado em Barbacena (MG), será dedicado ao acolhimento de pessoas vítimas de assédio e qualquer forma de discriminação.

A iniciativa surge em meio ao trágico desfecho do caso de Rafaela Drumond, que, após corajosamente denunciar situações de assédio no ambiente de trabalho, foi encontrada morta em sua residência. O delegado responsável pelo caso foi multado em R$ 2 mil, e o processo foi arquivado, deixando a família e a comunidade indignadas com a falta de justiça.




O Instituto Rafaela Drumond, além de homenagear a memória da escrivã, busca preencher uma lacuna importante na sociedade, oferecendo suporte e acolhimento a vítimas de assédio e discriminação. O espaço contará com profissionais capacitados, psicólogos e advogados, visando proporcionar um ambiente seguro e de apoio para aqueles que enfrentam essas situações difíceis.

A cerimônia de inauguração está marcada para a próxima semana e contará com a presença de autoridades locais, familiares e amigos de Rafaela Drumond. O Instituto visa não apenas honrar a memória da escrivã, mas também promover a conscientização e a luta contra o assédio e a discriminação em todas as esferas da sociedade.