As eleições municipais estão marcadas para o segundo semestre de 2024, o que parece longe no calendário, mas não impede que as primeiras movimentações aconteçam. Quem está defendendo a manutenção da sua vaga no executivo e no legislativo, ou quem sonha em conquistar uma, precisa definir por qual legenda entrará na disputa. A decisão, no entanto, leva em conta mais do que afinidades ideológicas. Existem também outras variáveis, que levam a jogadas agressivas ou cautelosas.

As recentes alterações nas regras, como o aumento no número de cadeiras para 2025, mexe em dois aspectos importantes, como o quociente eleitoral e o quociente partidário, que indica o número de vagas que o partido ou federação terão direito. Na atual legislatura, 12 legendas são representadas por um ou mais vereadores.




Esse cenário movimenta os bastidores e criou mal-estar na última semana. Partido protagonista no cenário político da cidade nas últimas décadas, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), que atualmente não possui representantes no legislativo, busca retomar o posto através da identidade. Segundo o ex-deputado Marcus Pestana, que chegou a citar nominalmente os possíveis interessados, o vereador em exercício Nilton Militão (PSD) e o ex-vereador João do Joaninho, não serão aceitos na chapa atuais ou ex-vereadores com potencial que não sejam identificados com o partido. Após a fala, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), o Partido Socialista Brasileiro (PSB), o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e outras legendas abriram as portas para recebê-lo. Segundo o vereador a movimentação “é algo natural. As conversas acontecem, os convites estão chegando. Mas creio que não só eu como meus colegas vamos nos definir só ano que vem, após analisar as opções partidárias que estejam voltadas com o objetivo de construir uma cidade melhor. Me surpreende qualquer posição fora disso”.