Na manhã desta quarta-feira, dia 17, o Comitê Gestor do Transporte Público de Juiz de Fora realizou uma reunião extraordinária para discutir as providências a serem tomadas diante da nova paralisação dos trabalhadores dos ônibus na cidade.

O encontro contou com a presença de representantes da Prefeitura e do Consórcio Via JF, responsável pelo transporte público. O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário (Sinttro) foi convocado para a reunião, porém nenhum representante compareceu ao evento.

Durante a reunião, o consórcio assegurou que cumprirá a Lei nº 14.209/2021 e enfatizou que não haverá demissões em massa. No entanto, serão adotadas as medidas legais cabíveis devido à natureza considerada ilegal da paralisação, uma vez que não houve convocação oficial por parte do sindicato.

O presidente do comitê e secretário de Mobilidade Urbana, Fernando Tadeu David, juntamente com os representantes do consórcio, revelaram que não foram informados previamente sobre a paralisação, o que dificultou a adoção de medidas para minimizar os transtornos aos usuários.

Segundo o consórcio, os motivos do protesto estavam relacionados a boatos sobre a função de cobrador, e essa questão já estava sendo tratada em conjunto com o sindicato. O representante patronal também afirmou ter conversado com as lideranças do movimento informal de paralisação para discutir a situação.

Durante a reunião, a Prefeitura questionou o fato de não ter sido notificada sobre a circulação dos ônibus sem cobradores, como ocorreu no último domingo, dia 14. O representante do consórcio esclareceu que não houve comunicação prévia por se tratar de um assunto tratado entre o sindicato e os trabalhadores.

Por fim, o Consórcio Via JF informou que realizará duas reuniões com a categoria, sendo a primeira ainda nesta quarta-feira e a segunda na tarde de quinta-feira, dia 18. Além disso, uma nova reunião extraordinária do comitê foi agendada para a manhã da próxima sexta-feira, dia 19, a fim de dar continuidade às discussões sobre a situação do transporte público em Juiz de Fora.