Juiz de Fora gerou 1.283 postos de trabalho em março de 2023. O saldo, resultado da diferença entre 6.778 admissões e 5.495 desligamentos realizados no período, é o melhor registrado desde novembro de 2021. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), publicado nesta quinta-feira, 27, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em comparação com o mês de março do ano passado, quando o índice apresentou saldo positivo de 183, foram criados 1.100 postos de trabalho a mais.
Em março, o estoque (total de vínculos celetistas) na cidade chegou a 137.063, crescimento de 0,94% em relação ao mês passado. O aumento é superior ao registrado em Minas Gerais, de 0,86%, e no Brasil, de 0,45%.
Em Juiz de Fora, todos os setores apresentaram resultado positivo. O setor que mais empregou no período foi o de Serviços, com saldo positivo de 837 postos de trabalho; seguido do Comércio, com 352; Construção, 57; Indústria, 24; e Agropecuária, 13.
Em Minas Gerais, as admissões superaram os desligamentos em 38.730 postos. Houve saldo positivo em todos os setores. Com relação aos dados referentes ao país, o saldo total de empregos também ficou positivo, 195.171. Todos os setores apresentaram saldo positivo, exceto a Agropecuária.
Para o secretário de Desenvolvimento Sustentável e Inclusivo, da Inovação e Competitividade (Sedic), Ignacio Delgado, o desempenho de Juiz de Fora no Caged é coerente com a natureza da sua estrutura produtiva, impactada pelo setor de serviços.
“É preciso, contudo, que, a partir desse diagnóstico, possamos converter aquilo que é potencial em fator de desenvolvimento e geração de renda e oportunidades de ocupação para as pessoas. É o que procuramos fazer com as ações para tornar Juiz de Fora polo internacional de economia criativa, o esforço de aproximação das nossas instituições de pesquisa com o setor produtivo, com o propósito de acentuar as atividades intensivas em tecnologia, de modo a poder transformar a estrutura produtiva de Juiz de Fora, tornando maiores e melhores as oportunidades de ocupação para as pessoas que aqui vivem.”