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A carvoaria localizada no distrito de Monte Verde, na zona rural de Juiz de Fora, que foi denunciada por poluição e está sendo investigada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), recebeu um prazo para adotar medidas que visem mitigar a emissão de fumaça. Segundo um representante da Secretaria de Sustentabilidade em Meio Ambiente e Atividades Urbanas (Sesmaur), a carvoaria tem até o próximo dia 8 de maio para cumprir as exigências impostas pela Prefeitura. Essas exigências incluem a implantação de filtros antifuligem e queimadores de fumaça nos fornos já existentes, além de apresentar cópia da documentação enviada ao órgão ambiental competente (Feam) de monitoramento da qualidade do ar.
Moradores do condomínio Fazendinhas Prainha de Monte Verde, que vivem a pouco mais de dois quilômetros do empreendimento, têm reclamado dos problemas respiratórios causados pela produção de carvão, que continuou mesmo depois da notificação da Prefeitura. Devido a isso, o Ministério Público já instaurou uma notícia de fato para apurar a denúncia.
Embora a carvoaria possua dispensa de licenciamento ambiental emitida pelo Governo do Estado, por ser considerada de pequeno porte, os moradores estão buscando formas de comprovar como a emissão de fumaça tem afetado a saúde deles. Eles deverão provocar o Estado, junto ao Município, para que uma aferição da qualidade do ar seja feita.
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Legislativo se reuniu para verificar a regularidade da carvoaria, que de acordo com técnicos da Sesmaur e representantes da Polícia Militar do Meio Ambiente, está em conformidade com as outras licenças necessárias. No entanto, ainda será necessária uma perícia ambiental para verificar a qualidade do ar e se as emissões de efluentes atmosféricos estão dentro dos limites legais.