
Segundo a PJF, está sendo preparada uma programação cultural alternativa para aqueles que não gostam tanto de carnaval.
As 14 escolas de samba confirmadas nos desfiles oficiais do Carnaval 2023 em Juiz de Fora estão acelerando o ritmo de ensaios e os preparativos para a volta à Passarela do Samba. A última apresentação das agremiações aconteceu em 2017, deixando uma lacuna nessa que é uma das grandes tradições da cidade. Neste ano, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) optou pela retomada dos desfiles e também pelo retorno ao calendário oficial da folia.
Em 2023, os desfiles competitivos das escolas de samba serão realizados nos dias 20 e 21 de fevereiro, na Passarela do Samba, que será montada na Avenida Brasil, no trecho entre as pontes das ruas Manoel Setembrino de Carvalho (concentração na Rua Maria Perpétua) e Benjamin Constant (dispersão). A ordem de apresentação das agremiações foi definida pela Liga Independente das Escolas de Samba de Juiz de Fora (Liesjuf):
Segunda-feira | 20/02
Grupo de Acesso | A partir das 21h30
Tempo máximo de desfile: uma hora e cinco minutos
Tempo mínimo de desfile: 45 minutos
– Mocidade Independente do Progresso
– Partido Alto
– Vale do Paraibuna
– União de Santa Luzia
– União das Cores
Terça-feira | 21/02
Escolas mirins | A partir das 18h
Tempo de desfile: 60 minutos
– Herdeiros da Vila
– Império da Torre
– Mocidade Alegre do Amanhã
Grupo Especial | A partir das 21h
Tempo máximo de desfile: uma hora e dez minutos
Tempo mínimo de desfile: 55 minutos
– Rivais da Primavera
– Unidos das Vilas do Retiro
– Mocidade Alegre
– Turunas do Riachuelo
– Feliz Lembrança
– Real Grandeza
Após o cancelamento dos desfiles competitivos por quatro anos consecutivos, é grande a expectativa pela retomada da festa. “Quando se fala em retorno, a gente entende que existem muitas dificuldades, mas também existe a vontade de fazer dar certo”, afirma Bruno de Souza Pereira, presidente da União das Cores. “Queremos que todo mundo se divirta, que todo mundo chegue para a gente fazer um carnaval bonito”.
Mobilizar a comunidade tem sido um dos principais desafios neste processo de volta. “Estamos, aos poucos, reconquistando os antigos foliões e investindo também em gente nova”, conta o presidente da Escola de Samba Partido Alto, Leonardo Alves. Ele afirma que o trabalho nas quadras está a todo vapor. “Na confecção de fantasias, estamos bem adiantados e, a partir da próxima semana, pegaremos firme na produção das alegorias”.