O Reino Unido está registrando casos diários da varíola do macaco, os quais não têm relação com qualquer viagem à África Ocidental, onde a doença é endêmica – disse a assessora médica-chefe da Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês), Susan Hopkins, neste domingo (22).
“Estamos encontrando casos que não têm contato identificado com um indivíduo da África Ocidental, que é o que vimos anteriormente neste país”, afirmou Susan. 
“Estamos detectando mais casos diariamente”, acrescentou a especialista, em entrevista à emissora BBC. 
Israel e Suíça confirmaram casos no sábado.

Nesse sábado (21), Israel e Suíça confirmaram suas primeiras infecções da varíola do macaco, depois que Estados Unidos e vários países europeus – entre eles, França, Alemanha, Suécia e Espanha – detectaram casos dessa doença endêmica nas Áfricas Central e Ocidental.





Em Israel, um porta-voz do hospital Ichilov de Tel Aviv declarou à AFP que um homem de 30 anos, que havia voltado recentemente da Europa Ocidental, está infectado.

Não existem tratamentos específicos, ou vacinas, contra a varíola do macaco, mas as crises podem ser contidas, explica a Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença geralmente se cura por conta própria, com sintomas que duram de 14 a 21 dias.




A transmissão de pessoa a pessoa ocorre através de contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias, lesões cutâneas de uma pessoa infectada, ou de objetos contaminados recentemente com fluidos biológicos, ou com materiais procedentes das lesões de um paciente.