Foram localizados cerca de 40 segmentos corpóreos.

Três anos e três meses depois, mais especificamente 1.193 dias após o rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, que matou 270 pessoas, o Corpo de Bombeiros identificou nessa segunda-feira (2) uma nova ossada que pode ser de uma das seis vítimas ainda não encontradas. No novo encontro foram localizados cerca de 40 segmentos corpóreos.




De acordo com a assessoria da corporação, na manhã dessa segunda-feira foi localizado um segmento corpóreo perto de uma máquina utilizada nas buscas. A partir desse encontro, foi feita uma busca especializada que resultou na localização de uma ossada com aproximadamente 40 segmentos. 

A corporação afirmou que ainda não é possível afirmar que a localização resultará em nova identificação de vítima, “mas considerando a relevância e características do material, já encaminhado para a perícia, há boas possibilidades de eventual nova identificação”.




“A maior operação de busca e salvamento da história permanece, graças ao incansável trabalho dos bombeiros militares, apresentando resultados importantes que objetivam o conforto das famílias.  O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais continua, há mais de três anos e três meses, no esforço irrefreável de localizar as seis joias restantes do rompimento da barragem ocorrido em 25 de janeiro de 2019”, informou a corporação. 

Últimas identificações

As últimas identificações de vítimas da tragédia ocorreram no final do ano passado. Em novembro, a Polícia Civil identificou o mecânico nascido em Espírito Santo, Uberlândio Antônio da Silva, que na época da tragédia tinha 54 anos, como a 263ª vítima. 




Já nos últimos dias de 2021, em dezembro, a analista de operações Lecilda de Oliveira, 49 anos à época, foi reconhecida como a vítima número 264 da tragédia.

O Tempo