Conforme a ocorrência, abuso teria ocorrido no dia 15 de março. Boletim foi registrado pela mãe da criança na última semana.
A 3ª Delegacia de Polícia Civil de Juiz de Fora instaurou inquérito policial para apurar uma denúncia de estupro de vulnerável contra uma criança de 7 anos em uma escola municipal no Bairro Igrejinha, em Juiz de Fora.
Conforme o Boletim de Ocorrência (BO), o crime teria ocorrido no dia 15 de março, mas foi registrado no último dia 29 pela mãe do menino.
Segundo o delegado responsável pela investigação, Rodolfo Ribeiro Rolli, o garoto foi ouvido na Delegacia na manhã desta segunda-feira (4).
“A vítima alegou que foi violentada várias vezes e a mãe descobriu do caso porque percebeu que o filho estava coçando muito o ânus, momento em que foi questionado e aí contou para a mãe o que estava acontecendo”, explicou o delegado.
O nome da escola não foi divulgado para não prejudicar as investigações.
Ocorrência
No dia 29 de março, a mãe do menino foi até a Polícia Militar (PM) e relatou que o filho estava há dias reclamando de coceira no ânus. Segundo a mãe, a princípio ela pensou que pudesse ser uma alergia ou até mesmo verme e começou a medicá-lo.
Contudo, um dia antes do registro da ocorrência, qualificado como “Outras infrações contra a dignidade sexual e à família”, a vítima contou à mãe que uma pessoa do sexo masculino, que estuda na mesma escola, o levou para o banheiro, fechou a porta e mandou ele tirar a calça, com a justificativa de verificar se tem algum carrapato nas nádegas da criança e, em ato contínuo, praticou o abuso.
De acordo com a criança, o suspeito ameaçou bater nele caso contasse para alguém. O menino não soube dizer o nome do suspeito, mas relatou aos policiais as características físicas do mesmo e afirmou que consegue reconhecer o suspeito caso o veja.
Diante da informação, a mãe foi até a escola, por volta das 21h do dia 28 de março, mas foi informada por uma funcionária que somente no dia 30 a escola estaria funcionando.
No dia do registro, uma guarnição da PM foi até a unidade e conversaram com a diretora, de 58 anos, que relatou que naquele momento não seria possível atuar na identificação do suspeito, mas que todas as providências seriam tomadas. Uma conselheira tutelar foi acionada e acompanhou os fatos.
A criança foi levada para o Hospital de Pronto Socorro Dr. Mozart Teixeira (HPS) para realização de exame de corpo delito. O resultado, ainda conforme o BO, foi inconclusivo e não foi encontrada nenhuma lesão de fluidos corporais.
G1 Zona da Mata