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Fiocruz confirma primeiro caso da variante Ômicron no Rio de Janeiro

JF Informa 21 de dezembro de 2021

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou no início da tarde desta segunda-feira o primeiro caso da variante Ômicron do coronavírus no Rio de Janeiro, após exames de sequenciamento genômico. A amostra é de uma mulher de 27 anos, residente de Chicago, nos Estados Unidos, que buscou atendimento em unidade de saúde municipal assim que chegou ao Brasil, na segunda-feira passada. Trata-se de um caso isolado, sem transmissão comunitária.

A paciente está com sintomas leves, sob o monitoramento da Vigilância Municipal do Rio de Janeiro, e em isolamento domiciliar desde o dia 13, quando desembarcou no país. Todos os contactantes rastreados testaram negativo, informa a prefeitura. Ela está vacinada com duas doses da vacina contra a Covid-19, mas ainda não recebeu o reforço.

Nada muda na cidade em termos de protocolos contra a Covid-19, informa o secretário de Saúde da capital, Daniel Soranz. Ainda segundo ele, como os contatos imediatos da paciente não foram diagnosticados com a doença, o caso dela é isolado, não se tratando, portanto, de transmissão comunitária.

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A Secretaria municipal de Saúde (SMS) informa que não há nenhum outro caso suspeito em investigação neste momento. A reportagem perguntou à pasta quantos foram os contatos próximos da paciente americana monitorados, mas ainda não obteve resposta.

O Rio já teve três casos suspeitos da nova cepa que acabaram descartados. O primeiro foi identificado no fim de novembro e descartado no início deste mês, depois que exames apontaram a presença da variante Delta na amostra. Os outros dois foram investigados e descartados na semana passada, após teste negativo para a Covid-19.

Presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Tânia Vergara define a notícia como preocupante, embora previsível.

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— A Ômicron tem uma velocidade de transmissão muito grande. Se olharmos no país onde ela já está, ela mais do que dobra o número de casos por dia. Isso é uma preocupação — diz ela.

Segundo a especialista, é provável que a linhagem recém-descoberta já tenha provocado outras infecções no estado, que ainda não foram identificadas.

— Provavelmente a gente não teve agora o primeiro caso de ômicron, e sim o primeiro caso diagnosticado. Não tem por que ela não ter chegado aqui antes. Acontece que a gente tem uma população muito vacinada. À semelhança do que acontece com o resto do mundo, as pessoas vacinadas têm um quadro clínico mais brando, ou até sem sintomas. Como aqui no Brasil a gente infelizmente não tem testes disponíveis em grande quantidade, estamos deixando de ver quem são os assintomáticos e os com poucos sintomas — pontua Vergara.

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Para o epidemiologista Diego Xavier, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, da Fiocruz (Icict/Fiocruz), é preciso reforçar os cuidados já conhecidos contra o contágio.

— Costumo dizer que a pior variante é o comportamento das pessoas. Contra Ômicron, Delta e todas as outras variantes, as recomendações são as mesmas: a vacinação em dia, o uso de máscara, o cuidado com a ventilação dos ambientes, evitar aglomerações… Sabemos que a Ômicron tem um potencial de contágio maior — pontua o especialista.

Segundo ele, dados preliminares indicam que a Ômicron, apesar de ter provocado um aumento de casos onde se instalou, não causou uma alta significativa de internações e mortes por Covid-19 em locais com boa cobertura vacinal.

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O Rio hoje tem 87,7% de sua população total com a primeira dose e 79,7% com o esquema completo, de acordo com o painel Covid-19 da prefeitura. Ponto-chave no combate à nova cepa, a dose de reforço já foi ministrada na cidade a 67,9% dos idosos, que apresentam maior queda de proteção conferida pelas vacinas com o passar do tempo. Por outro lado, 491.320 maiores de 60 anos ainda não tomaram a nova dose.

Na semana passada, segundo a SMS, foram aplicadas 153.195 doses da vacina contra Covid-19, sendo 85.220 doses de reforço. Em média, 14.203 injeções de reforço foram ministradas por dia.

Alta procura nos postos

Nesta segunda-feira, os postos tiveram alta procura pelo reforço. A busca chegou a lotar algumas unidades de saúde, que tiveram filas longas na parte da manhã.

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É o caso do CMS João Barros Barreto, em Copacabana, que teve uma fila de quase duas horas no início do dia. Durante a tarde, o tempo médio de espera girava em torno de 30 minutos. Para aqueles que procuraram a unidade após as 15h, o reforço veio mais rápido.

Renata Badaró tem 41 anos e poderia receber o reforço em janeiro, mas decidiu adiantar para dezembro por diversos motivos. Um deles, segundo ela, é garantir a proteção às vésperas do Natal e do ano novo, que ela passará com a família.

— Devo ir para Búzios para as festas do fim de ano, resolvi adiantar. Minha mãe é idosa e já tomou o reforço, meu marido vai tomar essa semana ainda, para adiantar também. Se existissem dez vacinas, tomaria dez — brinca Renata.

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Pandemia: Pela primeira vez em 20 meses, Maré e Manguinhos não registram óbitos por Covid-19 em novembro

Para a carioca Isabel Miranda, de 56 anos, a procura pela dose de reforço está mais relacionada ao medo que sente diante do aumento de casos observado em outros países e do risco trazido pelas novas variantes, como a Ômicron. Ela se orientou pelo calendário da prefeitura.

— Vim tomar a dose de reforço porque está na minha idade, de acordo com o calendário da prefeitura. Mas, se pudesse ter adiantado, também teria. É só ver a situação em outros países — conta Isabel.

Combate ao contágio

A vacina, embora eficaz para prevenir casos graves e óbitos, não impede a transmissão, lembra Xavier. Para prevenir a disseminação do vírus, diz ele, deve-se recorrer a medidas não-farmacológicas, como a proteção facial.

— O que a gente vê quando olha para a Europa é um aumento considerável no número de casos. E a importância de evitar um aumento de casos está no fato de que, quanto maior o número de pessoas infectadas, maiores as chances de termos pessoas com quadros graves — explica o epidemiologista.

Combater o contágio é importante, portanto, até se a Ômicron se provar mais branda, o que ainda não aconteceu.

— Alguns estudos bem específicos, realizados em ambiente controlado, o laboratório, sugerem que a Ômicron tem uma capacidade de infecção de brônquios mais elevada do que a capacidade de infecção de pulmão. Isso seria um atenuante, porque diminuiria a probabilidade de desenvolvimento de um quadro de pneumonia e, por consequência, de caso grave e morte. Mas são dados de laboratório, que ainda precisam de verificação na prática — completa Xavier.

Réveillon

A confirmação da chegada da variante Ômicron ao Rio não impactou os planos da prefeitura para o réveillon, que terá queimas de fogos em dez pontos da cidade, mas sem shows, para evitar aglomerações. Segundo especialistas, qual será o resultado disso? O posicionamento do município está correto?

— Se você faz um réveillon nesse formato, muita gente vai acabar se deslocando. Vai haver fiscalização para a cobrança do “passaporte da vacina” no dia, por exemplo? Com essa decisão, você cria um risco. E depois a doença vai cobrar — alerta Xavier.

O epidemiologista lembra que as festas de 2020 trouxeram um aumento de casos:

— A gente já sabe que uma maior movimentação de pessoas vai causar isso. Qualquer tipo de promoção de evento, principalmente por parte do poder público, adiciona risco à situação. Esse ano, a gente tem um problema ainda maior, por causa do apagão de dados do Ministério da Saúde. Estamos há duas semanas à deriva, sem números de Covid-19. Se essa situação persistir, muito provavelmente a gente só vai saber o que está acontecendo quando os hospitais estiverem lotados. Com a decisão das festas, estamos acrescentando risco num cenário em que não sabemos o que está acontecendo. Tem tudo para dar errado.

Vergara acredita que a realização das comemorações do ano novo tal como estão planejadas é temerária.

— Não acho que ainda estamos num bom momento para fazer uma festa dessa magnitude, na minha opinião. Ainda mais porque paralelamente temos uma epidemia de influenza, e as duas doenças são transmitidas pelas mesmas vias. Por mais que as pessoas estejam ao ar livre, no réveillon elas comem, cantam, conversam, o que aumenta o risco de transmissão. Em geral, a praia de fato é um ambiente mais seguro do que a casa, um ambiente fechado. Mas a quantidade de pessoas por metro quadrado faz muita diferença — diz a médica.

Fonte: Extra

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