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Pesquisa feita por consultoria britânica aponta ser necessário trabalhar mais de quatro anos para pag

É praticamente unanimidade que está cada vez mais difícil ter um carro na garagem. Além do alto valor desembolsado para quitar um modelo novo ou usado, o proprietário precisa adicionar ao orçamento gastos como impostos, combustíveis e reparos.

Desse modo, uma pesquisa britânica comprova em números o que o bolso já sentia há tempos: o Brasil é o quinto país do mundo no qual os custos de aquisição e manutenção de um veículo são mais incompatíveis em relação ao poder aquisitivo de sua população.

O preocupante resultado foi apresentado pela Scrap My Car Comparasion, que levou em consideração os valores médios de seguro, reparos e preços atuais dos combustíveis com os ganhos anuais per capita médios de cada país. Assim, registraram a porcentagem do salário anual médio necessário para comprar e dirigir um carro.

Entre os 10 países onde o automóvel é mais acessível para população, a Austrália aparece na liderança. Lá, é necessário cerca de 49,48% do salário médio anual para comprar e manter um carro. Em seguida, estão Estados Unidos e Dinamarca, com médias anuais que giram em torno de 54,8% e 60,3%, respectivamente.

Na outra ponta do ranking, estão nada menos que sete países da América Latina, onde o salário médio anual da população é muito menor do que o necessário para a despesa relativa à compra e posse do carro. O Brasil está em quinto lugar e fica atrás da Turquia (primeiro), Argentina (segundo), Colômbia (terceiro) e Uruguai (quarto).